" Basicamente, se nós queremos uma escola diferente, se queremos mudar a escola, ou se simplesmente, não estamos gostando da nossa prática, isto significa que devemos estar disponíveis, desejosos, querendo, assumindo, enfrentando e pensando..."
Madalena Freire



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Centro de Arte expõe máscaras africanas produzidas por professores da Rede

Ceart – Centro Municipal de Arte, Educação e Cultura Mário Gusmão realiza a exposição "Máscaras africanas" na Biblioteca Juracy Magalhães, no Rio Vermelho, até o dia 1º de dezembro. A ação faz parte das comemorações pelo mês da Consciência Negra, - o Novembro Negro. As peças foram produzidas nas atividades realizadas pela “As Escolas Vêm ao Mário Gusmão – Vivência Artística”, ação em que os professores da rede municipal participam quinzenalmente das experimentações em Teatro, Música, Literatura, Dança e Artes Visuais.


Ceart – Centro Municipal de Arte, Educação e Cultura Mário Gusmão realiza a exposição "Máscaras africanas" na Biblioteca Juracy Magalhães, no Rio Vermelho, até o dia 1º de dezembro. A ação faz parte das comemorações pelo mês da Consciência Negra, - o Novembro Negro. As peças foram produzidas nas atividades realizadas pela “As Escolas Vêm ao Mário Gusmão – Vivência Artística”, ação em que os professores da rede municipal participam quinzenalmente das experimentações em Teatro, Música, Literatura, Dança e Artes Visuais.

As máscaras foram produzidas na oficina de Artes Visuais, a partir da temática norteadora para este ano letivo, baseada na lei 10.639/96. A Lei trata da obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Com a iniciativa o Ceart contribui para fomentar a discussão, a reflexão e a prática docente do ensino regular.

No total são 12 máscaras, sendo seis delas produzidas a partir da estética africana, e no imaginário da África mítica, as savanas e as aldeias, utilizando da técnica de papelão com papietagem e elementos naturais como: cordas, sisal, sementes, acessórios de madeira e conchas; E as outras seis a partir dos estímulos e intencionalidade de cada professor partindo do contato com o caráter mágico presente nas máscaras. “Nós trabalhamos os aspectos anatômicos do rosto e algumas impressões dos próprios professores colhidas na atividade”, explica a professora de artes visuais, Luiza Cristina.

Um dos exemplos percebidos em uma das máscaras são os olhos – expressão de momentos de alegria e tristeza, ampliação da visão, terceiro olho – sensibilidade, espiritualidade e conhecimento; boca – reflexão sobre momentos para calar e para falar (comunicação), valorização do feminino; orelhas – ampliação da escuta dos alunos em relação aos professores; nariz – chave da respiração e cabeça – grande, ênfase na inteligência e na valorização do professor (coroas).

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Professores da rede participam de vivência em Artes Visuais


Uma verdadeira viagem a cultura africana, às máscaras e seus rituais. O trabalho da última sexta-feira (26) contou com a participação efetiva de cerca de 60 professores, que durante todo o dia desenvolveram trabalhos dentro do contexto da "Vivência Artística - As Escolas Vêm ao Mário Gusmão", realizado pelo Secretaria Municipal de Educação, por meio do CEART - Centro Municipal de Arte, Educação e Cultura. O dia teve início às 8h e foi conduzido pelos professores de Artes Visuais, Luisa Cristina e Sévani Rebouças. Os dois, do início ao fim provocaram, os professores à reflexão sobre "As Máscaras Africanas" e seus valores subjetivos. 

O tema norteador baseado na Lei 10. 639 teve como escolha as máscaras por elas serem carregadas de valores e intenções e por aproximar o universo africano à realidade da educação brasileira. "A produção de máscaras é utilizada em toda África e a a sua função não é estética e sim a de transmitir e a preservar o seu conhecimento ancestral e seus valores", explica a professora Luisa.


A partir dessa provocação, os professores colocaram a mão na massa e foram construir suas obras. Cola, tinta, tesoura, papel, material reciclável e muita criatividade. Como resultado, máscaras que expressam a necessidade e a importância do professor, com as cabeças enormes, - para traduzir inteligência; bocas grandes para que nunca se calem diante de injustiças e ouvidos bem desenhados, ressaltado a importância da escuta.


No final foram produzidas seis máscaras cada uma delas com uma abordagem diferente a partir da reflexão de cada um dos seis subgrupos. 
 

Para chegar a esse formato  de planejamento o professores de artes visuais se debruçaram em diversas fontes de pesquisa até identificar a melhor forma de abordar a temática e a ferramenta adequada. "Pesquisamos em vários livros de história da arte, em especial história da arte africana, assistimos alguns vídeos e lemos artigos acadêmicos", explica o professor Sévani. 




O planejamento dos professores do CEART buscou atender a reflexão sobre a Lei, trazendo elementos da realidade africana, provocar discussões sobre valores, sensações, sentimentos e proporcionar felicidade. "No fim da atividade, eles puderam perceber o seu potencial, uma vez que os trabalhos tiveram resultados riquissimos. Eles se sentiram felizes ao perceber do que são capazes e esse sentimento eles também podem provocar em seus alunos", finaliza a professora Luisa Cristina.
   
     

A  expectativa do CEART agora é que os professores consigam, a partir dessa experiência, refletir sobre uma metodologia que possa ser aplicada também em sala de aula. 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

No meio do mar tem um rio, tem afetos, artes e outras surpresas...

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo de busca. Ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, da boniteza e da alegria.
Paulo freire

“Professora, coloca aquela música pra gente ouvir de novo: no meio do mar tem um rio, mar rio, mar rio, no balanço do mar levante sua mão, Mário, Mário Gusmão...” o pedido do aluno Maycon F. dos Santos, 11 anos, do 4ª ano da Escola Municipal Deputado Gersino Coelho demonstra o entusiasmo em relação ao momento da abertura do projeto “Mário Gusmão vai às escolas” que completa 5 anos em 2014. O projeto se desenvolve em três momentos: 1.Apreciação estética da abertura do projeto para todas as turmas, realizada pelos professores do Ceart; 2. Vivência das oficinas artísticas em sala de aula; 3. Culminância, onde todos retornam ao pátio da escola e as turmas mostram os resultados produzidos. 

Em seu quinto ano de execução o projeto “Mário Gusmão vai às escolas” já atendeu mais de 30 mil alunos com temáticas instigantes que buscam contribuir com o fazer pedagógico nas unidades municipais do ensino fundamental I. Nos primeiros anos foi executado apenas na regional Orla, onde o Ceart é lotado, depois ampliou o raio de ação para todas as CREs e atualmente percorre escolas situadas em Itapuã, Cabula, Valéria, Boca do Rio, Brotas, Liberdade, Narandiba, Fazenda Grande e outros.

A Arte mobiliza o ser humano para pensar e se expressar de forma diferenciada, canaliza as emoções para o belo, possibilita uma transformação interior e quando trabalhada de forma lúdica, surpreende a todos que co-participam do processo de aprendizagem, levando professores, alunos, gestores e funcionários a se encantarem com os produtos artísticos desenvolvidos e apresentados pelos alunos no momento da culminância do projeto “Mário Gusmão vai às escolas”  onde potenciais artísticos são despertados em dança, música, teatro, literatura e artes visuais.

“É uma alegria perceber que a Arte consegue envolver todos os componentes das unidades escolares, das gestoras, professoras e alunos às merendeiras e porteiros, todos buscam contribuir para o êxito do projeto e no final é gratificante perceber o quanto as turmas ficam entusiasmadas e atentas com os resultados apresentados, a Arte, nesse sentido, é capaz de uma transformação muito maior que possamos imaginar” reflete a diretora do Ceart Maria Anunciação Teles que rege a equipe multidisciplinar do Ceart desde 2010.


Os temas escolhidos para cada ano buscam dialogar com o tema da SMED e outros surgem no próprio fazer da ação como o tema “Cultura da Paz” desenvolvido em 2013. Esse ano o Ceart apostou no tema “Educação Integral: Identidade, cultura e comunidade” em diálogo com as unidades escolares e com a SMED que escolheu para 2014 o tema norteador: “Educação Integral, integrada e sustentável: direitos, desafios e perspectivas”.   

Professora de Dança
Viviane de Bastos
 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Com o reinício das aulas Centro de Artes retoma programação intensa



Há duas semanas, o Centro Municipal de Arte, Educação e Cultura Mário Gusmão tem estado com a programação intensa e com atendimento a diversas CREs diferentes.  Ontem (29) o Centro Municipal de Artes Educação e Cultura Mário Gusmão foi até a CRE Liberdade com os professores de música, teatro e dança. O objetivo foi atender as crianças de até 12 anos que puderam aprender muito sobre comunidade, identidade e educação. Eles foram levados a refletir sobre o tema Identidade, Educação e Comunidade por meio das dinâmicas propostas em sala de aula.

De acordo com Gabriele Vitória de Almeida, 9, do 4º ano, o dia não foi só diversão,  mas também de aprendizados. “Aprendi que é preciso dizer não ao racismo, não colocar apelidos. Nós somos todos diferentes, ninguém é igual a ninguém e temos que respeitar isso. Foi uma energia incrível. Obrigada professores por terem vindo” e lamenta “pena que não tem essa atividade sempre”. A ação aconteceu durante todo o dia na escola e contou com a participação de cerca de 150 alunos, nos dois turnos.   

Nesta quarta-feira (30), o CEART Mário Gusmão atendeu o CMEI Eliezer Audíface. Serão quatro encontros, sendo um por semana, atendendo a faixa etária de 1 a 3 anos e que pertence a CRE Centro. “Os trabalhos desenvolvidos nos CMEIs são muito ricos e prazerosos. Percebemos quanto as crianças se envolvem e interagem com as atividades das linguagens artísticas de teatro, dança música e artes visuais e literatura numa proposta interdisciplinar e adaptada a essa faixa etária."

A programação seguiu ontem (31), com o projeto Mário Gusmão vai às Escolas, na unidade de ensino, Municipal Calafate, na CRE São Caetano e atenderá cerca de 220 alunos, a partir das 7h30 até às 17h. “Terminaremos a semana com um sentimento de dever pedagógico cumprido e isso é o  mais importante no nosso fazer diário. Quero proporcionar às crianças uma oportunidade de fazer arte, refletir e educar. Acredito que estamos cumprindo essa missão muito bem”, finaliza.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Escola Municipal Maria Quitéria recebe CEART Mário Gusmão



No próximo dia 24, quinta-feira, o Centro Municipal de Arte, Educação e Cultura Mário Gusmão (CEART) retoma as atividades do segundo semestre na Escola Municipal Maria Quitéria, na CRE Centro.  As atividades de arte-educação serão voltadas para cerca de 370 alunos do 1º ao 5º ano, nos dois turnos em que os mesmos vivenciarão atividades artísticas de Teatro, Música, Artes Visuais e Dança no intuito de estimular o fazer artístico e o pensamento criativo da criança. .


O CEART  ampliou o atendimento para as escolas de  outras CREs, desde, 2012. “Já foram atendidas escolas das  CREs de Itapuã e do Subúrbio I, Cabula, São Caetano, Pirajá. A ideia é criar cada vez mais condições de atender a mais unidades de forma a fazer com as crianças tenham acesso às atividades de arte-educação oferecidas pelo município através desse referido Centro de Artes”, explica a diretora Maria Anunciação.


O CEART fica localizado na Amaralina e desde 2010 realiza o projeto Mário Gusmão Vai às Escolas e já atendeu  mais de 30 mil alunos da Rede, através da linguagem de arte-educação, sua ferramenta pedagógica. Este ano, o tema norteador dos trabalhos“Identidade, cultura e Comunidade”, tem buscado levar a reflexão sobre a relação desses três pilares através das atividades proporcionadas pelos arte-educadores para os alunos durante as oficinas.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Escola e família como parceiras

Diante do insucesso de um aluno, a escola e a família passam a se cobrar: "Onde foi que vocês falharam?" A família questiona a escola por ser ela a responsável pelo ensino. A escola questiona a família pelo fato de que, se alguns conseguem aprender, o problema dos malsucedidos só pode vir de fora. Todos têm razão, mas ninguém está certo. Por outro lado, não basta as duas culparem a si mesmas, pois uma professora ou uma mãe nem sempre encontrarão resposta ao se perguntar "Onde foi que eu falhei?". O problema não está separadamente em nenhum dos lados, muito menos nos estudantes - razão de ser da relação entre os dois. Não faz nenhum sentido tomá-los como culpados. 

Crianças e jovens são levados para a escola com o objetivo de que aprendam os conteúdos e desenvolvam competências que os preparem para a vida. Os educadores esperam que cheguem à sala de aula interessados em aprender, prontos para o convívio social e para o trabalho disciplinado. Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surge um círculo vicioso de reclamações recíprocas que devem ser evitadas com a adoção de atitudes de co-responsabilidade. Vamos ver como promover isso, começando por recusar velhas desculpas, de que nada se pode fazer com "as famílias de hoje" ou com "as escolas de hoje". 

Leia texto completo

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Municipais São João Batista e Bahaí receberam Mário Gusmão Vai às Escolas


Arte, educação e cultura. Tudo junto e misturado nas últimas semanas do CEART nas Escolas Bahaí (Itapuã) e São João Batista (Av. Vasco da Gama). As reflexões sobre identidade deram um toque a mais que especial em sala de aula, por meio das oficinas de Dança, Música, Artes Visuais e Teatro. Veja fotos:

São João Batista




Municipal Bahaí