" Basicamente, se nós queremos uma escola diferente, se queremos mudar a escola, ou se simplesmente, não estamos gostando da nossa prática, isto significa que devemos estar disponíveis, desejosos, querendo, assumindo, enfrentando e pensando..."
Madalena Freire



quinta-feira, 26 de julho de 2012

Centro Municipal de Artes participou de Congresso de Pesquisadores Negros e Negras em Florianópolis




O CEART Mário Gusmão esteve presente, representado pelos professores Tatiana Mendes Sena, Jaildon Jorge Amorim Góes, Carlos Fernando Lopes de Oliveira e Angela Regina Lage, no VII COPENE (Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros e Negras) ocorrido entre os dias 16 a 20 de julho em Florianópolis, Santa Catarina. O evento teve como temática “Os desafios da luta antirracista no século XXI” e apresentou uma programação rica e variada contendo discussões e debates que fortaleceram a busca pela implementação de ações de inclusão do ensino da cultura afro-brasileira nas escolas e o direito social à educação, baseadas respectivamente nas leis 10. 639/ 03 e 11. 645/08. Durante o encontro foi defendida que as leis devem ser contínuas no pensar da escola e preparação de suas atividades.

De acordo com a professora do CEART Angela Regina Lage, o pensar artístico também deve se dar de forma integrada com vistas a provocar no sujeito a construção de sua identidade e aprendizagem de forma autônoma e processual. “O aluno da Rede Municipal, independente de qual seja sua raça, credo, condição social ou física precisa ser visto e orientado como ser que é passível de toda esta estrutura e cabe ao Estado segundo o art. 6 da Constituição Federal de 1988 promover a organização contínua de políticas que contribuam para o acesso efetivo aos seus direitos”. E conclui: “Um dentre tantos direitos é saber a origem do seu povo, suas histórias, suas características artísticas, enfim o Universo que o cerca”.

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